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Da universidade para a industria: desenvolver plataformas para observar o nosso planeta

Da universidade para a industria: desenvolver plataformas para observar o nosso planeta
  1. 14ª Edição
  2. Palestrante: Renato Machado
  3. Horário: 3 de setembro às 11:30

Renato Machado frequentou o Mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores na Universidade do Minho. Na mesma instituição fez investigação na área de sensores biométricos para avaliação da performance de nadadores de alta competição. Em 2011 começou a trabalhar no CEiiA e foi deslocado para a Agusta Westland UK (agora Leonardo Helicopters) para desenvolver tarefas no departamento R&D de sistemas Elétricos. Participou no desenvolvimento de diversos projetos no âmbito do programa Europeu Clean Sky, com destaque nos projetos inovadores “electric tail rotor” e “electric regenerative rotor brake”.  Regressa a Portugal em 2014 para participar no desenvolvimento de um avião não tripulado com peso máximo à descolagem de 30 kg tendo assumido o papel de integrador técnico e responsável de desenvolvimento de produto Aeronáutico-UAVs. Atualmente participa também no desenvolvimento de veículos autónomos de superfície e sistemas para a monitorização de oceanos.

O CEiiA é um Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto que desenvolve, implementa e opera produtos e sistemas inovadores, juntamente com seus parceiros, para as indústrias da mobilidade como a aeronáutica, automóvel, mobilidade urbana, oceanos e espaço. O CEiiA tem a visão de “Posicionar Portugal como referência nas indústrias da mobilidade, no desenvolvimento de tecnologias emergentes e de novos produtos e sistemas, concebidos, industrializados e operados a partir de Portugal”.

Na área dos oceanos, o CEiiA realizou, em colaboração com vários parceiros, o projeto Medusa Deep Sea. Neste projeto foi desenvolvido um veículo autônomo subaquático de exploração e monitorização de fundos marinhos, com capacidade operacional até 3 000 m de profundidade. Recentemente iniciou-se um projeto de grande complexidade, o OceanTech, liderado pela Abyssal, que pretende desenvolver um sistema de gestão de operações com base em veículos robóticos inteligentes para a exploração do mar global a partir de Portugal.

As aeronaves não tripuladas têm vindo a ter cada vez mais destaque, destacando-se o desenvolvimento do UAS30 em parceria com a Força Aérea Portuguese e o projeto TROANTE. Este último insere-se no novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional tendo em vista o desenvolvimento de tecnologia UAS de aplicação dual (militar e civil) que se pretende que evolua no sentido da industrialização e comercialização e subsequente aplicação no âmbito da Prestação de Serviços.

No espaço, o CEiiA participa atualmente no projeto INFANTE, liderado pela TEKEVER em parceria com várias empresas portuguesas de referência e que tem como objetivo o desenvolvimento e demonstração em órbitra de um microssatélite, como primeiro componente de uma constelação para vigilância marítima, observação da Terra e comunicações entre satélites e estações de solo.

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