Redução de imagens astronómicas

Todos nós já vimos algumas daquelas espectaculares imagens astronómicas tiradas com o telescópio Hubble com que às vezes costumam fechar os telejornais. No entanto, estas imagens estão longe de corresponder às que saem directamente dos detectores nos telescópios. Para se obterem as imagens finais, é necessário corrigir vários erros e artefactos provocados pelo próprio instrumento e, no caso dos telescópios terrestres, pela atmosfera.

Além do mais, as imagens coloridas referidas no início  correspondem  à combinação de 3 ou 4 observações, usando filtros  diferentes. A  escolha dos filtros a usar está subjacente nos  objectivos  científicos das observações, pois cada filtro será  mais propício  para a detecção de determinados processos físicos,  estruturas ou  elementos químicos.

O objectivo deste trabalho será identificar o tipo de correcções a fazer nas imagens astronómicas e proceder a essas mesmas  correcções  em imagens obtidas em alguns dos telescópios mais  avançados do  mundo. Este trabalho será realizado usando  observações com vários  filtros e, com as imagens corrigidas,  serão criadas imagens a cores  do tipo RGB. Será depois feita uma análise das estruturas e  fenómenos físicos observados, tendo em  conta os filtros utilizados.